sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Delícias em São Paulo

A rede de descontos SaveMe me proporcionou uma viagem ao mundo da culinária. Com apenas um click, você pode degustar esse maravilhoso site: http://www.opotedorei.com/ . O melhor, a sugestão do dia custa RS27,00. Em certos dias do mês eu posso achar até caro, principalmente no final dele, mas, se olharmos a qualidade do lugar, o chefe, as opções do cardápio e a qualidade dos ingredientes, vale mais do que a pena!

Outro restaurante que queria comentar, que já fui há uns dois anos, e me deu água da boca foi o Pasquale. Com esses pratos fica difícil não salivar:

Baião de dois de frutos do mar (receita do chef César Santos da Oficina do Sabor/Olinda) com arroz, feijão fradinho, leite de coco, manga, polvo, lula, camarão e um toque de curry;


Pérola Negra (clássico da casa por R$ 32): penne levemente apimentado com tomate, mozzarella de búfala, alho, azeitonas, panceta, manjericão e pecorino;


Spezzatino (R$ 25). Um rigatoni com espesso e perfumado molho de tomate e cubões de carne cozida que se desmancham.


Restaurante Pasquale (foto)

R. Amália de Noronha, 167 - Pinheiros

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Coleção "Grande Discoteca Brasileira Estadão"

Um bom tempo sem postar por aqui e já vejo como um computador faz falta. No trabalho é quase impossível eu conseguir postar: toca o telefone, escreve, Ari pra cá, Ari pra lá...e por ai vai. Ontem, depois de um breve passeio pelo o bairro da Liberdade parei em uma banca e vi o primeiro CD da coleção "Grande Discoteca Brasileira Estadão". Apesar de direita, a coleção do jornal vale a pena, ainda mais porque não vem ele junto! rs

Como estamos, na medida do possível, juntando a coleção do Chico, esta do OESP traz alguns discos muito interessantes. À exemplo, o primeiro é o da "Tropicália ou Panis et circenses", um grande repertório com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes, Tom Zé, Gal Costa e Nara Leão, com clássicos como Panis et Circenses, Bat Macumba e Baby.

Para compor os demais títulos foram selecionados discos de diferentes momentos da história da música brasileira e diversos gêneros, passando pelo samba, o tropicalismo, o baião, o pop rock, entre tantos outros. Cada fascículo contém uma biografia do artista antes e durante o período do disco em questão, contexto histórico, cultural e social do Brasil em determinadas épocas, discografia relacionada ao universo dos respectivos álbuns, capa e contracapa originais.

Ao todo serão 25 volumes, cada um com um CD acompanhado de um livreto com média de 60 páginas, incluindo fotos inéditas e informações técnicas sobre discos de grandes intérpretes e compositores da música brasileira. Um volume será lançado a cada domingo até o início de abril.

Como achei interessante, segue a lista para todos:
1ºCD: TROPICÁLIA OU PANIS ET CIRCENSES Ano: 1968 Gravadora: Polygram/Philips O primeiro disco da 'Grande Discoteca Brasileira Estadão' reúne Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes, Tom Zé, Gal Costa e Nara Leão, com clássicos como Panis et Circenses, Bat Macumba e Baby.

2ºCD: MEUS CAROS AMIGOS Ano: 1976 Gravadora: Phonogram/Philips Disco antológico, tem verdadeiros hinos contra o regime militar, como O Que Será (À Flor da Pele) e Meu Caro Amigo.
3ºCD: IDEOLOGIA Ano: 1988 Gravadora: Polygram/Philips Marco de uma geração e do rock dos anos 1980, com produção de Ezequiel Neves, tem Ideologia, Brasil e Faz Parte do Meu Show.
4ºCD: CLUBE DA ESQUINA Ano: 1972 Gravadora: EMI-Odeon Com harmonias e formas criativas, tem alguns arranjos históricos de Eumir Deodato e Wagner Tiso para Clube da Esquina nº 2 e Um Girassol da Cor do Seu Cabelo.

5ºCD: CINEMA TRANSCENDENTAL Ano: 1968 Gravadora: Polygram/Philips Com o grupo A Outra Banda da Terra, Caetano estoura com sucessos como Lua de São Jorge, Menino do Rio, Cajuína e Beleza Pura.

6ºCD: ACABOU CHORARE Ano: 1972 Gravadora: Som Livre A trupe de Moraes Moreira, Pepeu Gomes e Baby do Brasil fez um clássico instantâneo, com Preta Pretinha, Tinindo Trincando e A Menina Dança.
7ºCD: SECOS & MOLHADOS Ano: 1973 Gravadora: Continental/ WEA O performático grupo liderado por Ney Matogrosso chocou os bons costumes da época com petardos como Sangue Latino, O Vira e Fala.
8ºCD: CABEÇA DINOSSAURO Ano: 1986 Gravadora: WEA Com produção de Liminha, o maior álbum da carreira dos Titãs, com formação original, tem Polícia, Bichos Escrotos, Família e Homem Primata.
9ºCD: A TÁBUA DE ESMERALDA Ano: 1974 Gravadora: Polygram/Philips O disco retrata Jorge Ben em uma fase de magia com Os Alquimis-tas Estão Chegando, Zumbi e Errarr Humanum Est.
10ºCD: FRUTO PROIBIDO Ano: 1975 Gravadora: Phonogram/Philips Depois de deixar Os Mutantes, Rita Lee grava com Tutti Frutti um álbum antológico, com Ovelha Negra, Agora Só Falta Você e Luz Del Fuego.
11ºCD: EXPRESSO 2222 Ano: 1972 Gravadora: Polygram/Philips Primeiro disco de Gilberto Gil após o exílio em Londres, tem Expresso 2222, Chiclete Com Banana e Cada Macaco No Seu Galho.
12ºCD: TUDO AZUL Ano: 1984 Gravadora: WEA Também produzido por Liminha, o hit maker Lulu Santos estourou com O Último Romântico, Certas Coisas, Tudo Azul, estas em parceria com Nelson Motta.
13ºCD: A DIVINA COMÉDIA Ano: 1968 Gravadora: Polydor/Polygram O álbum também foi batizado pela faixa de maior sucesso, Ando Meio Desligado, que tinha ficado apenas em 10º lugar no festival.

14ºCD: FALSO BRILHANTE Ano: 1976 Gravadora: CBD-Phonogram/Philips Baseado no show Falso Brilhante, realizado no Teatro Bandeirantes, tem Elis Regina em plena forma, em Como Nossos Pais, Fascinação e Tatuagem.

15ºCD: PÉROLA NEGRA Ano: 1973 Gravadora: Polygram Com arranjos de Perinho Albuquerque, trabalho revela o talento de intérprete e compositor de Luiz Melodia com Pérola Negra e Estácio, Holly Estácio.

16ºCD: A VOZ, O VIOLÃO Ano: 1976 Gravadora: Som Livre Segundo lugar no Festival Abertura, o sucesso Fato Consumado integra este álbum de Djavan, com Flor de Liz, Maria das Mercedes, Embola Bola e Para-Raio.

17ºCD: AS AVENTURAS DA BLITZ Ano: 1982 Gravadora: EMI-Odeon Com um pop rock debochado, o grupo carioca conquistou fama nacional com sucessos como Você Não Soube me Amar e Mais Uma de Amor (Geme Geme).

18ºCD: GONZAGUINHA DA VIDA Ano: 1979 Gravadora: EMI-Odeon O disco de Gonzaguinha tem um grande sucesso nacional, que é lembrado até hoje, Explode Coração, com arranjo do pianista Gilson Peranzzetta.

19ºCD: SELVAGEM? Ano: 1986 Gravadora: EMI-Odeon Mais um álbum com o toque de Liminha, Os Paralamas do Sucesso saíram de Brasília para ganhar o Brasil inteiro com Alagados, A Novidade e Melô do Marinheiro.

20ºCD: A DANÇA DA SOLIDÃO Ano: 1972 Gravadora: EMI Com sambas populares e refinados, Paulinho da Viola canta temas antológicos como Guardei Minha Viola, Meu Mundo É Hoje e No Pagode do Vavá.

21ºCD: SOMOS TODOS IGUAIS NESTA NOITE Ano: 1977 Gravadora: EMI-Odeon O disco marca a volta de Ivan Lins, que aquele ano havia sido gravado por Elis Regina. Destaque para Mãos de Afeto e Dinorah, Dinorah.

22ºCD: CAÇA À RAPOSA Ano: 1975 Gravadora: RCA Produzido por Rildo Hora, tem o violão percussivo de João Bosco em Mestre Sala dos Mares, Caça à Raposa, Kid Cavaquinho e o bolero Dois Pra Lá, Dois Pra Cá.

23ºCD: CAVALO DE PAU Ano: 1982 Gravadora: Polydor/Polygram/Philips Marca o deslanchar da carreira do pernambucano Alceu Valença, com Tropicana e Pelas Ruas Que Andei, com o baiano Vicente Barreto.

24ºCD: CANTAR Ano: 1974 Gravadora: Phonogram/Philips Com a produção de Caetano Veloso, Gal Costa gravou temas de diversos autores, como A Rã e a clássica interpretação de Lágrimas Negras.

25ºCD: ZÉ RAMALHO Ano: 1978 Gravadora: Epic/CBS Disco de estreia de Zé Ramalho revelou para o País o seu timbre e as suas composições características, com sucessos como Chão de Giz e Bicho de 7 Cabeças, entre outros.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O que fazer no domingo?

Enquanto o horário político e propagandas eleitorais correm a solta, tudo é piada, tudo é festa. Depois do dia 3 de outubro a brincadeira vira realidade de todos os brasileiros. O que esperar dos mesmos governantes e da hierarquia podre dos partidos mais bem colocados nas pesquisas? Esperar que a cada ano a exploração, a miséria, a poluição, a corrupção, o apadrinhamento, os juros, as taxas...aumentem. E, se não bastasse, a educação, o salário (da grande maioria), a igualdade, as oportunidades, o emprego, a justiça, a assistência, os projetos e a reforma sejam, de fato, estinguidos.

Engraçado que muitos comentam e analisam outros governos, por exemplo o de Chavez (o que de fato deve ser ponderado com o decorrer dos abusos políticos), mas quem são os outros para ponderar abusos? Americanos, que fazem e desfazem guerras em seus quintais e do outro lado do mundo? Europeus, que mau conseguem controlar a própria economia e acabar com os regimes monárquicos que não fazem e nunca fizeram nada além de sugar o salário da classe trabalhadora? Ou, talvez, os brasileiros que são, há anos, os sangue-sugas dos países sulistas da América?

Acho que todos têm, ou querem ter, respostas para os demais. Porém, para o próprio país "nunca" há uma solução ou um projeto que direcione e proponha uma mudança. O que vemos todos os anos é o mesmo poder mascarado em interesses dos próprios partidos, que hoje são comandados pelos "cabeças" de antes.
Ariane Cordeiro